A catarata é uma condição comum em vários pacientes. Ela é caracterizada por um processo de opacificação do cristalino, levando à uma redução da acuidade visual. Para fazer o seu diagnóstico e a sua correção, uma série de exames deve ser feita, entre eles, a ultrassonografia ocular.
Esse exame procura diagnosticar, assim como auxiliar a busca por outras patologias. Portanto, deve ser executado por um profissional apto e que procura assistir seu paciente da melhor maneira possível.
Você entende a importância de realizar esse exame antes do procedimento cirúrgico? É sobre isso que vamos falar neste post. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas.
O que é ultrassonografia ocular e como é feito o exame?
O cristalino é uma lente clara e transparente que, com a formação da catarata, torna-se opaco, impedindo a passagem dos raios luminosos que formam a imagem no fundo do olho.
A ultrassonografia ocular é um exame de imagem com um transdutor que emite ondas ultrassônicas de alta frequência, no qual a sonda fica em contato direto com o olho. Esse exame deve ser feito preferencialmente com um equipamento de qualidade e moderno, pois busca avaliar o polo posterior do globo ocular, importantíssimos para realização de um diagnóstico preciso.
Por que fazer a ultrassonografia antes da cirurgia?
A seguir, você vai conhecer três características da ultrassonografia ocular e porque ele deve ser realizado antes de uma cirurgia de catarata.
Não é um exame invasivo
O primeiro ponto de destaque é o fato de ele ser minimamente invasivo. Dessa forma, não é preciso ter receio sobre a possibilidade de causar danos oculares, por exemplo. Para a visualização do polo posterior do globo ocular, usa-se uma pequena quantidade de gel e colírio anestésico sob a pálpebra. Já no segmento anterior, os olhos devem permanecer abertos para a melhor visualização da imagem.
É rápido
Outro aspecto relevante é o tempo de duração em que a ultrassonografia ocular ocorre, que gira em torno de cinco a dez minutos. A ultrassonografia em si é até menos demorada que o próprio exame oftalmológico a que o paciente é submetido na consulta inicial.
Garante uma melhor visualização
O terceiro e principal ponto a ser discutido envolve a eficiência desse exame. Existem algumas partes no olho humano que não podem ser vistas por completo por meio das técnicas tradicionais e, por esse motivo, exigem exames mais complexos.
O polo posterior do globo ocular pode ser visto em detalhe (inclusive áreas periféricas) com sucesso por meio da ultrassonografia, que resulta em melhores diagnósticos. Os exemplos que precisam desse exame são os casos de catarata, nos quais existe uma grande barreira que impede o alcance direto do exame dos olhos, assim como nos casos de tumores intraoculares.
Além dessas razões, existem ainda outros motivos, tais como:
- ajuda a detectar alterações anatômicas que possam interferir na acuidade visual do pós-operatório;
- auxilia a descobrir outras patologias que assolam o olho e suas estruturas adjacentes (como o descolamento de retina);
- proporciona chances ainda maiores de sucesso total nas cirurgias de catarata.
Esse exame pré-operatório deve ser realizado com maior frequência, tendo em vista a quantidade de benefícios que ajudam tanto o médico quanto o paciente.
Como você pôde perceber, diagnósticos inconclusivos podem ser assistidos por meio da ultrassonografia ocular e, com isso, pode-se chegar a um resultado final correto, garantindo o melhor tratamento para o paciente.
Tem mais alguma dúvida? Quer saber mais sobre a realização desse exame? Entre em contato conosco!
Comentário (1)
Fui fazer um ultrassom nos olhos e a médica me disse que não foi ver o fundo do olho. Pq estou com óleo de silicone. Porém já fiz antes e deu certo. É possível não conseguir ver mesmo o fundo do olho através do ultrassom por causa do óleo de silicone??